Desde que surgiram as primeiras civilizações, por volta do ano 10 mil a.C., foram criados serviços logísticos que conectavam as cidades. O comércio se desenvolveu graças à capacidade de transportar produtos e informações de um lado para outro. As atividades militares também dependiam do poder de fornecer informações com a maior agilidade possível, o que incentivou o surgimento dos primeiros trabalhos dos correios. Também era preciso carregar armamentos e comida na direção em que os soldados seguissem.
As correlações foram se fortalecendo e se diversificando, inclusive dentro das metrópoles. E foi assim que, na medida em que a humanidade avançou, as primeiras entregas surgiram. Sabe-se que, na Roma Antiga, o império matinha uma extensa malha de estradas, utilizadas para compartilhar atividades e bens. Mais ainda: na capital, já existiam comerciantes dedicados a vender alimentos prontos.
O delivery avança e ganha força
Desde então, o delivery evoluiu muito. Alcançaram novos padrões de qualidade para envio de documentos e cartas, uma prática que tem saído de moda com a aceleração da digitalização, mas que se mostrou crucial por muitos séculos. Também participam os produtos, de eletrodomésticos a brinquedos, ou até mesmo com as coletas de amostras laboratoriais em domicílio, tendências fortalecidas durante a pandemia.
E há ainda o mercado de entrega de alimentos prontos, um setor que cresceu 8% em 2023 em relação ao ano anterior. Alcançou o valor de mercado de R$ 38 bilhões, segundo informações da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). A entidade indica que o número de pedidos aumentou em 10%, com uma média de dois pedidos por mês, por pessoa. No iFood, os itens mais vendidos de 2023, pela ordem, são: marmitas, hambúrgueres, refrigerantes, massas, carnes, frango e aves, sanduíches e wraps, esfihas, pães e sushi e sashimi.
Conheça agora, em detalhes, essa trajetória.
Uma breve história do delivery
Século 1: pratos prontos, servidos quentes, para consumo imediato, eram servidos em estabelecimentos comerciais muito populares em Roma, os “thermopolium” – e eles certamente atendiam clientes que pediam para receber a comida em outro ponto da cidade. Existem locais como estes, bem preservados, nas ruínas de Pompéia, por exemplo. Eles também indicam para o nascimento de outro hábito popular na atualidade: a compra de fast food.
1768: o estudante coreano Hwang Yoon registra em seu diário que, depois de prestar uma prova para disputar um cargo no governo local, pediu para receber em casa uma sopa fria de macarrão chamada naengmyeon. É o primeiro registro oficial de um pedido de comida para ser enviada. Pela naturalidade com que ele relatou o ocorrido, fica claro que esta já era uma prática bem estabelecida naquela região e na segunda metade do século 18.
1889: em visita a Nápoles, como parte de um esforço de fortalecer a unificação da Itália, o rei Umberto I e sua esposa, a rainha Margherita de Savoy, receberam três pizzas para o jantar. Elas foram preparadas pelo chef Raffaele Esposito. Uma delas, que já era popular na cidade e levava tomate, mussarela e manjericão, acabou sendo batizada de pizza margherita, uma boa jogada de marketing do cozinheiro, por fazer referência ao nome da ilustre cliente. A pizzaria existe ainda hoje.
1890: decidido a vender marmitas contendo refeições completas por valores acessíveis, o empreendedor indiano Mahadeo Havaji Bachche abriu um local de envios que se mostrou muito popular em Mumbai. O negócio foi chamado de “dabbawalas”, nome derivado de “dabbas”, termo utilizado para se referir às latas de metal em que os alimentos eram entregues. Este modelo de empresa ganhou o país. Atualmente, na Índia, o termo “dabbawalas” é aplicado aos trabalhadores dedicados a despachar as latas de alimentos.
1914: a Primeira Guerra Mundial introduziu novidades à logística de distribuição de alimentos para os soldados, que passavam semanas inteiras nas trincheiras. Latas com comida aquecida eram distribuídas em larga escala. Água fresca também era fornecida – os soldados até a aqueciam para fazer chá com os saquinhos prontos, uma novidade criada poucos meses antes. Na Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1939, o serviço havia se tornado ainda mais sofisticado, com cardápios mais completos, identificados com letras e códigos.
1952: mais uma vez, como na Itália, a pizza se mostrou um veículo de inovação – a Casa D’ Amore, de Los Angeles, começou a atender um novo perfil de público, que utilizava telefones para fazer os pedidos e os recebia em embalagens especiais, adequadas para transporte. Para pedidos acima de US$ 2,50, o frete era grátis. Com o passar do tempo, o modelo se popularizou nos Estados Unidos, inclusive para produtos diferentes de alimentos, como medicamentos.
Década de 1980: o Disk Entrega começa a se popularizar no Brasil, a princípio para pedidos de pizza, enviadas por entregadores utilizando motos, bicicletas, carros ou mesmo mobiletes. Demorou poucos anos para que surgissem o mesmo estilo de expedição para outros produtos e tarefas – nos anos 1990, as grandes metrópoles viram disparar o número de motoboys, capazes de levar cargas menores e diversificadas, desde alimentos até documentos importantes.
2024: a pandemia ampliou o alcance da ação de enviar itens para uma enorme variedade de opções, incluindo produtos para pets, alimentos para preparo em casa, frutas e verduras, bebidas, eletroeletrônicos, roupas de lavanderias e produtos de redes farmacêuticas. Mesmo entre os alimentos prontos, que levaram o delivery a se impulsionar, ganharam escala e abrangeram uma diversidade inédita de pratos.
Soluções e diferenciais
O delivery já faz parte da rotina dos consumidores do país, e a Voxline acompanha a evolução da atividade com um portfólio dedicado a melhorar a qualidade e a eficiência de cada entrega. A empresa opera o maior sistema deste tipo do Brasil. Tem entre seus clientes algumas das maiores redes do setor alimentício, além de apoiar estratégias em outras frentes, como a de Health, com resultados significativos em Customer Success.
Com operações que envolvem virtualização de atendimento por meio de chatbot’s e URA’s inteligentes e cognitivas, complementados pelos mais avançados sistemas de geoprocessamento, logística e tracking, a Voxline proporciona uma experiência omnichannel completa, que também fornece dados necessários para gerar insights capazes de levar as empresas a desenvolverem soluções estratégicas inovadoras.
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