Aproximadamente 40% da população adulta brasileira, ou 57,4 milhões de pessoas, possui pelo menos uma doença crônica não transmissível, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Este indicador tende a se agravar com o tempo, já que a incidência está relacionada ao aumento da expectativa de vida ao nascer. Se hoje 15% da população total brasileira tem mais de 60 anos, em 2050 será 30%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o pesquisador Renato Peixoto Veras, diretor da Universidade Aberta da Terceira Idade, em artigo para o livro Doenças Crônicas e Longevidade, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), “na atual crise mundial da saúde, aprendemos o valor do conhecimento, da ciência e de novas estratégias para lidar com uma doença até então desconhecida. Ficou absolutamente clara a importância do cuidado, da promoção e prevenção da saúde, além da tecnologia para uso nas consultas, no monitoramento e nas informações – em síntese: na coordenação dos novos cuidados.”
Como alcançar esta coordenação dos novos cuidados, entregando atendimento com excelência a portadores de doenças crônicas? Conheça três desafios que se apresentam para o setor.
1. Prevenção e diagnóstico precoce
As causas das doenças crônicas não transmissíveis estão diretamente relacionadas a hábitos pouco saudáveis – de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quatro fatores de risco explicam mais de dois terços dos novos casos em nível global: dieta pobre, tabagismo, sedentarismo e uso nocivo de álcool. A prevenção, portanto, passa por mudanças decisivas na rotina.
Além disso, precisamente por ter relação com o comportamento ao longo dos anos, estes males não costumam ser identificados nos estágios iniciais, o que dificulta o atendimento. Quando problemas cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas se manifestam, a tendência é que já seja em estágio avançado. Por isso mesmo, os males crônicos são a maior causa de incapacitação no mundo, o principal motivo de morte e a responsável por 60% das internações hospitalares.
2. Atenção com empatia
Quando o paciente já recebeu o diagnóstico, ele ainda precisa, com urgência, aderir a novas rotinas. Elas incluem a ingestão ou aplicação de medicamentos, muitos deles de uso contínuo, mas envolvem ainda ações que combatam o sedentarismo e ajustem hábitos alimentares. Neste contexto, não basta as equipes de relacionamento em saúde realizarem o ciclo tradicional de consultas e exames de monitoramento.
Elas precisam também ser colaborativas e empáticas, valorizando e respeitando a autonomia do portador da doença – afinal, se ele não assumir as rédeas de seu tratamento, o alcance das ações das equipes médicas será muito mais limitado.
3. Atendimento contínuo
Este desafio está diretamente relacionado com o anterior. Afinal, cada conquista do paciente pode, e deve, ser valorizada, mas ela precisa ser mantida ao longo do tempo, gerando novos hábitos que não sejam mais abandonados. Por isso, o relacionamento em saúde precisa ser contínuo, de forma a garantir que as pessoas contem com longevidade e qualidade de vida.
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