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A partir do momento em que a pandemia teve início, o delivery se tornou a ferramenta essencial para a sobrevivência de uma série de setores da economia. O varejo fortaleceu suas plataformas de e-commerce, ajustou a estratégia de armazenagem de produtos e investiu em soluções logísticas para agilizar as entregas.

Os supermercados também aderiram à prática desde a pandemia, com soluções cada vez mais sofisticadas de envios de compras, apoiadas por aplicativos e sites que permitem selecionar os produtos – uma missão difícil, dada a variedade de opções e a dificuldade de manter o registro de estoque constantemente atualizado.

O setor de saúde passou a se beneficiar também, especialmente as farmácias, que fortaleceram seus canais digitais para agilizar entregas e garantir a fidelização. Clientes que precisam de medicamentos de uso contínuo, por exemplo, as empresas podem entrar em contato de forma ativa, nas datas previstas para a reposição.

O faturamento do e-commerce nas vendas de remédios pela internet aumentou 86,9% em 2021, conforme levantamento da Neotrust. Já havia saltado 102% em 2020, na comparação com 2019. Até mesmo a venda de livros utilizando canais online saltou e cresceu 97,2% em 2021, em relação a 2020.

Nova realidade em Food

Mas nenhum outro setor foi tão impactado quanto o de alimentos prontos. O delivery de refeições e bebidas se consolidou como uma das principais opções para os consumidores. Como aponta uma pesquisa de 2023, da Kantar, durante a semana, a modalidade é usada, principalmente, no jantar (15% das ocasiões). Já aos fins de semana, o delivery é a alternativa mais buscada no almoço (42%). Independentemente do contexto, as refeições mais consumidas são salgados, hambúrguer e pizza.

Outro levantamento da mesma empresa indica que, no geral, para 59% da população mundial, o motivo de usar o serviço de entrega é por prazer, como uma forma de presentear a si mesmo e a família com uma refeição especial. Para o restante dos consumidores (41%), a conveniência é o que justifica.

O Brasil, aliás, é um dos países que mais utiliza de delivery para pedir refeições. O país fica atrás somente dos mercados asiáticosfrequência de uso desse serviço. Na China, 30% pedem por aplicativo uma ou mais vezes na semana e, na Coreia do Sul, 60% o fazem entre uma e três vezes no mês. Já na Inglaterra, 4% usam o serviço mais de uma vez na semana e 32% o fazem menos de uma vez ao mês.

Em outras palavras, depois de décadas de evolução, o delivery se tornou o principal pilar do setor de Food Service no Brasil, gerando oportunidades de consumo, além de emprego e renda: um trabalho da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), o ecossistema do iFood movimentou, direta e indiretamente, R$ 97 bilhões em valor bruto da produção no ano de 2022, impactando 0,53% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Assim foram gerados mais de 873 mil postos de trabalho.

Os caminhos para 2025

É certo que a prática vai se manter fundamental para diferentes setores da economia. A tendência é de crescimento constante e consolidação do delivery. Para o futuro próximo, quatro cenários, em especial, se destacam.

1. Os canais precisam estar conectados

Esta ainda é uma dificuldade para muitas empresas de diferentes áreas: é fundamental que as possibilidades de compra estejam disponíveis em diferentes plataformas, entre sites e aplicativos, e que o acesso à loja seja ágil e unificado, assim como as opções para pagamento. Além disso, a segurança cibernética ao longo de todo o processo se mantém crucial, já que as empresas lidam com dados sensíveis, pessoais e bancários, e precisam seguir a legislação.

2. A tecnologia é onipresente

A tecnologia está em todo lugar. No atendimento, com chatbots apoiando os pedidos. Nas entregas, orientando o desenho das melhores rotas, para aproveitar da forma mais eficiente em  cada percurso. Na inteligência de dados, utilizando as informações geradas pelas interações para levar insights relevantes para os negócios. Utilizar as ferramentas disponíveis pode gerar mais vendas, redução de custos e ações personalizadas de acordo com o dia e o perfil do público.

3. O relacionamento é tudo

O ecossistema de canais de atendimento ao cliente não precisa apenas recolher e encaminhar pedidos. Pode também criar conexões legítimas com os consumidores, proporcionando uma jornada mais completa. Para isso, a tecnologia precisa caminhar lado a lado com especialistas em relacionamento, capazes de atuar com maior precisão em casos mais desafiadores e de produzir retornos precisos para reclamações e solicitações de maior complexidade.

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